CRP 06/118.246

Mudar de país é uma experiência intensa, repleta de descobertas, expectativas e oportunidades — mas também de desafios emocionais profundos. Mesmo quando a decisão é voluntária, é comum surgirem sentimentos como solidão, insegurança, perda de identidade e desencaixe cultural.

Essas emoções fazem parte do que chamamos de luto migratório — um processo psíquico que envolve a dor simbólica pela perda de vínculos, rotinas, afetos e referências deixadas para trás.

Com base na Teoria do Apego, compreendemos que toda grande transição, especialmente as que envolvem separações, ativa nossos sistemas emocionais mais profundos. O atendimento psicológico oferece um espaço de escuta, acolhimento e ressignificação dessas vivências, fortalecendo os vínculos internos e promovendo adaptação ao novo contexto.

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Atenção Psicológica para Adultos no Exterior

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A jornada de um adulto que vive fora do seu país pode ser atravessada por:

Adaptação à nova cultura: mudanças de idioma, costumes e valores podem gerar sensação de deslocamento.

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Sentimento de perda: mesmo com ganhos objetivos, há perdas afetivas ligadas à rotina, à família, aos amigos e à identidade construída no país de origem.

Solidão e isolamento: dificuldade de criar vínculos significativos no novo ambiente.

Conflitos familiares ou conjugais: diferentes ritmos de adaptação entre membros da família podem gerar tensões.

Autoexigência elevada: a pressão por “fazer dar certo” pode causar sobrecarga emocional e sensação de fracasso iminente.

A psicoterapia, nesse contexto, visa acolher e nomear essas emoções, compreendê-las em profundidade e trabalhar no fortalecimento da segurança interna — mesmo diante do desconhecido.

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Um Espaço de Escuta, Compreensão e Reconstrução

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Se você  esta  enfrentando os desafios emocionais de viver fora do Brasil, saiba que não esta sozinho. Acolher essas dores e transformá-las faz parte do processo de adaptação.

Seja online ou presencial (caso esteja em trânsito pelo Brasil), estou aqui para caminhar com você — com escuta sensível, presença e compromisso com a sua saúde emocional.

A migração muda o endereço, mas não apaga a necessidade de vínculo. O cuidado emocional pode atravessar fronteiras.

Grande abraço,

Mariana Branco
Psicóloga Clínica e Hospitalar
CRP: 118246